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domingo, 30 de dezembro de 2012

2013 - Chronos
Uma Viagem no tempo
(Meditação)


" A Vida é breve, mas cabe muito mais do que somos capazes de viver"
[ José Saramago ]

domingo, 2 de dezembro de 2012




Oceanos estão subindo mais rapidamente do que o estimado, áreas baixas são ameaçadas - estudo

28/11/2012   -   Autor: Alister Doyle   -   Fonte: Reuters




O nível dos oceanos está aumentando 60% mais rapidamente do que as projeções da ONU, ameaçando áreas baixas de Miami às Maldivas, disse um estudo na quarta-feira.

O relatório, lançado durante as negociações da ONU no Catar para o combate às mudanças climáticas, também afirmou que as temperaturas ficaram muito altas, de acordo com os cenários da ONU, diminuindo as esperanças de que as estimativas fossem exageradas.
“O aquecimento global não diminuiu, [nem está] ficando atrás das projeções”, declarou Stefan Rahmstorf, principal autor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, que comparou as projeções da ONU ao que realmente aconteceu do começo dos anos 1990 até 2011.
O estudo mostrou que o nível do mar tem aumentado em 3,2 mm por ano de acordo com dados de satélite, 60% mais rapidamente do que o aumento anual de 2 mm projetado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) para esse período.
“Isso sugere que as projeções do nível do mar do IPCC para o futuro também podem estar tendendo para baixo”, escreveram os autores da Alemanha , França e Estados Unidos no periódico Environmental Research Letters.
Antártica
O último relatório do IPCC em 2007 dizia que o mar poderia subir entre 18 e 59 cm neste século, não contando uma possível aceleração do derretimento da Groenlândia e dos lençóis de gelo antártico, que poderiam adicionar mais água aos oceanos.
No último século, o mar subiu cerca de 17 cm.
Rahmstorf comentou à Reuters que sua melhor estimativa para o aumento do nível do mar ficava entre 50 cm e um metro neste século, possivelmente mais se as emissões de gases do efeito estufa aumentassem. Temperaturas mais altas derreteriam mais gelo da terra e expandiriam a água nos oceanos.
Isso faria com que as regiões baixas – dos estados insulares do Pacífico e Bangladesh à Tóquio e Nova York – enfrentassem um risco maior de tempestades, erosão e, em um cenário pior, a inundação completa pela água de enchentes.
O IPCC foi criticado após ter que corrigir partes de seu relatório de 2007 que exageravam a taxa de derretimento das geleiras do Himalaia e afirmavam que elas poderiam desaparecer até 2035.
Céticos de que as emissões de gases do efeito estufa antropogênicas estão estimulando as mudanças climáticas também questionam se o aquecimento parou. Eles observam que 1998, 2005 e 2010 são vistos como os anos mais quentes desde que os recordes começaram, na metade do século XIX.
Mas o estudo mostra que o aquecimento em geral estava de acordo com as projeções do IPCC, com um ganho de 0,16 graus Celsius por década de 1990 a 2011, depois da correção de variações naturais causadas por erupções vulcânicas e eventos como o El Niño, que esquenta o Pacífico.
Quase 200 nações estão se reunindo em Doha de 26 de novembro a sete de dezembro como parte de esforços para trabalhar por um acordo da ONU para reduzir as emissões globais de gases do efeito estufa a partir de 2020.
“A menos que reduzamos nossa poluição de carbono rapidamente, esse estudo mostra claramente que estamos caminhando para um mundo de pesadelo no final das previsões do IPCC”, declarou o professor Mark Maslin, da Universidade College em Londres.
O IPCC diz que o aumento das temperaturas poderia causar mais enchentes, secas, ondas de calor, deslizamentos de terra e desertificação, que afetariam a oferta de água e alimentos para uma população mundial crescente.
“Os autores ressaltaram o que muitos de nós pensamos por algum tempo – que o IPCC está longe de ser alarmista em suas projeções”, disse o professor Sir Brian Hoskins, diretor do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas do Imperial College em Londres.
Traduzido por Jéssica Lipinski


Estudo diz que Groenlândia perde 200 bilhões de toneladas por ano

Perda de massa é resultado de derretimento por mudança climática.
Dados foram obtidos por satélites entre abril de 2002 e agosto de 2011.




O território da Groenlândia perdeu quase 200 bilhões de toneladas de massa por ano entre abril de 2002 e agosto de 2011, segundo dados captados pelos satélites Gravity Recovery and Climate Experiment (Grace), uma parceria entre a agência espacial americana (Nasa) e o Centro Aeroespacial Alemão.
A pesquisa de Christopher Harig e Simons Frederik, do Departamento de Geociências da Universidade de Princeton, nos EUA, está publicada na edição desta segunda-feira (19) da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Essa intensa perda de área na Groenlândia é resultado do aquecimento global e do derretimento das calotas polares. Entre os anos de 2003 e 2004, a redução de massa se concentrou na costa leste da região, que pertence à Dinamarca. Ao longo dos dois anos seguintes, a diminuição ficou menor no nordeste e se intensificou no sudeste.
Degelo na Groenlândia pode não impactar tanto a elevação do nível do mar, afirmam cientistas (Foto: Divulgação/Ian Joughin/Science) 
Degelo na Groenlândia foi observado por satélites ao longo de 8 anos e 4 meses (Foto: Ian Joughin/Science)

Entre 2007 e 2010, o derretimento foi mais acelerado na costa noroeste. E, após 2008, a perda de massa no sudeste se reduziu. No centro do território, porém, a área de gelo aumentou continuamente durante a década.
Os autores extraíram essas informações usando apenas medições de gravidade terrestre dos satélites, e acreditam que o método também possa servir, no futuro, para análise da Lua e de sistemas planetários.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

 

 

ONU diz que emissão de gases pode ultrapassar limite para 2020

Cumprimento de acordos climático não é suficiente, diz relatório.
Pnuma aponta que são necessários mais investimentos 'verdes'.


Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgado nesta quarta-feira (21) alerta que, mesmo se os países aplicarem até 2020 políticas públicas que ajudem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o limite máximo proposto pelos cientistas para aquela data terá sido ultrapassado.
Esse limite representa para a ciência climática estagnar a elevação da temperatura global em, no máximo, 2 ºC acima dos níveis pré-industriais ainda neste século.
De acordo com o relatório “A lacuna das emissões”, em tradução livre do inglês, mesmo que todos os países cumpram nos próximos oito anos o que foi prometido em acordos climáticos firmados em conferências da ONU, delineados dentro da Convenção da ONU para Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês), eles ainda emitiriam 8 bilhões de toneladas (gigatoneladas) de gases a mais que o limite proposto para 2020.
O teto de emissões fixado por cientistas para 2020 é de 44 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases).

No entanto, há um cenário pior, caso nada seja feito. Se nos próximos oito anos nenhum governo cumprir o que prometeu e as políticas verdes deixarem de ser vistas como prioridade - acrescentando ainda o desenvolvimento econômico previsto para o período, as emissões de gases ultrapassariam em 14 gigatoneladas o limite calculado pelos cientistas.

Em comunicado, Achim Steiner, subsecretário-geral da ONU e diretor do Pnuma, disse que a transição para uma economia de baixo carbono e uma economia verde inclusiva ainda acontece de forma lenta “e que a oportunidade de alcançar o alvo de 44 milhões de toneladas de CO2 equivalente diminui anualmente”, explica.
Mas ainda há solução, diz especialista
Segundo o brasileiro Ronaldo Seroa da Motta, pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e um dos autores do estudo, o relatório apresenta formas de como os países podem evitar o lançamento de gases excedentes se utilizarem como políticas públicas exemplos implementados e que já auxiliam na criação de uma economia global sustentável.
“Países já tomaram iniciativas por conta própria e essas políticas levaram a grandes reduções de emissões (...). A ideia é ampliar essas experiências, expandindo-as para níveis nacionais. A mensagem do relatório é que estamos ameaçando a trajetória que tenta evitar a elevação da temperatura, mas, mesmo com isso, há políticas que podem auxiliar na redução das emissões”, disse Motta ao G1.
De acordo com o estudo, com investimentos que reduzem o impacto ambiental em setores como a construção, geração de energia e transporte, é possível evitar a emissão de um total de 17 gigatoneladas de gases até 2020.

Construções e transporte verdes
O capítulo que cita projetos já realizados em alguns países mostra que no setor da construção civil é possível reduzir de 1,4 a 2,9 gigatoneladas de gases com a criação de habitações que colaborem mais com o meio ambiente.
As residências teriam de ser mais eficientes do ponto de vista energético (com a provável aplicação de matrizes renováveis, que usam o vento ou o sol para gerar eletricidade), reduzir gastos com ar condicionado ou aquecimento, além de controlar o fluxo de água, com a aplicação de sistemas de reuso e escoamento de efluentes.
Arte prédio verde (Foto: Editoria de Arte/G1)
Na questão dos transportes, Motta afirma que são necessárias ações imediatas para modificar o sistema atual, já que uma transformação que reduza o impacto nas emissões demoraria entre 10 a 20 anos para fazer efeito. “São áreas que precisam mudar rapidamente. Quanto mais cedo você modificar, mais rápido ocorre a redução de gases”, disse o especialista. De acordo com o relatório, é possível cortar entre 1,7 a 2,5 gigatoneladas de gases até 2020 com novos projetos.
O relatório cita, por exemplo, o caso da implementação do sistema BRT (Bus Rapid Transport) na Cidade do México. Em operação desde 2005, o BRT opera linhas que cobrem 95 km da capital mexicana, atendem 687 mil passageiros por dia e, segundo a ONU, evitam a emissão de 143 mil toneladas de CO2. No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro já operam esse sistema de transporte coletivo.
Todo investimento tem que ser feito até 2020 (...). Se nada for feito agora, [cortar o lançamento de gases] ficará muito mais caro"
Ronaldo Seroa da Motta, pesquisador da UERJ e um dos autores do relatório do Pnuma
Brasil é exemplo na questão florestal
Outro ponto citado por Motta no relatório é sobre redução de emissões por desmatamento e degradação (Redd), no qual se destacam o Brasil e a Costa Rica. Segundo ele, o controle de desmatamento de florestas no Brasil é exemplo devido à combinação de “decisões políticas, reforço institucional e grande capacidade de monitoramento”, disse.
Dado de 2011 do sistema conhecido como Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, apontou que a Amazônia Legal teve o menor índice de desmatamento dos últimos 23 anos, com uma perda de cobertura vegetal de 6.418 km² entre agosto de 2010 e julho de 2011 – uma área equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Na época, o governo federal afirmou que havia sido a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988, com uma redução de 8% em relação ao mesmo período em 2009 e 2010.
Apesar do resultado positivo da política brasileira, Motta aponta a Costa Rica, um país com pouco mais de 4,3 milhões de habitantes, como um exemplo mais eficaz no combate à degradação florestal. O país já conseguiu estancar as taxas de desmatamento e agora investe no pagamento de serviços ambientais, tipo de política pública na qual, segundo o especialista, o Brasil precisa investir mais.
“Sabemos que a Costa Rica avançou muito mais até por ser um país pequeno. Mas  já temos iniciativas no Brasil, como o Bolsa Verde e o Bolsa Floresta (projetos que pagam para a população ribeirinha preservar áreas de proteção). Mas é necessário um projeto nacional que deve ser customizado regionalmente. O importante é que temos iniciativas, mas talvez precisemos acelerar mais a implementação delas”, explica.

Ainda segundo Motta, o momento de crise econômica que afeta parte do globo tem que ser visto como "uma janela de oportunidade" para a tecnologia limpa. "Todo investimento tem que ser feito até 2020. Depois dessa data, mais emissões terão que ser reduzidas de forma ainda desconhecida. Se nada for feito agora, [cortar o lançamento de gases] ficará muito mais caro", finalizou.


Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia. Perda da cobertura vegetal no bioma pode acarretar na extinção de diversas espécies de animais. (Foto: Divulgação/Toby Gardner/Science) 
Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia (Foto: Divulgação/Toby Gardner/Science)

Aquecimento causado por GEEs cresce 30% em 20 anos

 

 

Aquecimento causado por GEEs cresce 30% em 20 anos

Fonte: Instituto Carbono Brasil, Fabiano Ávila:

Nas últimas duas décadas, graças às emissões do dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) resultantes principalmente da queima de combustíveis fósseis, ocorreu um aumento de 30% no chamado 'forçamento radiativo', que quando positivo resulta no aquecimento global. Essa é a mais alarmante constatação do boletim anual sobre gases do efeito estufa da Organização Meteorológica Mundial (OMM). 

Divulgado recentemente, o documento destaca que desde o início da Era Industrial mais de 375 bilhões de toneladas de carbono foram liberadas na atmosfera, sendo que os sumidouros do planeta, como os oceanos e as florestas, absorveram apenas a metade disso.

“Essas bilhões de toneladas adicionais em nossa atmosfera continuarão presentes por décadas, causando ainda mais o aquecimento global e tendo impactos sobre todos os aspectos da vida na Terra. Futuras emissões vão se somar a esse acúmulo”, afirmou Michel Jarraud, secretário-geral da OMM.

O problema tende a se agravar, pois os sumidouros estariam perdendo sua eficiência. “Já vemos os oceanos ficando mais ácidos, com repercussões negativas na vida marinha. Existem muitas interações entre os gases do efeito estufa, a biosfera e os oceanos que ainda precisam ser entendidas”, completou Jarraud.

O CO2, apontado como sendo responsável por 85% do aumento do efeito estufa, já aparece com uma concentração de 390,9 partes por milhão (ppm) na atmosfera, uma elevação de 140% em relação ao nível pré-industrial, 280ppm. Em média, o CO2 subiu 2ppm por ano na última década.

De acordo com a OMM, o metano, segundo gás mais importante para o aquecimento global, tem 40% de sua origem em processos naturais e 60% resulta de atividades humanas, como a pecuária. A concentração do metano está em 1813 partes por bilhão (ppb), uma alta de 259% em duzentos anos. A presença deste gás na atmosfera havia estabilizado por alguns anos recentemente, mas desde 2007 voltou a crescer.

No caso do óxido nitroso a contribuição humana é de 40%, com o restante sendo proveniente de processos naturais. A sua concentração em 2011 está em 324,2ppb, 120% acima do período pré-industrial. Esse gás oferece outro perigo além de causar o efeito estufa, ele destrói a camada de ozônio que nos protege dos raios nocivos do sol.

“A rede de observação atmosférica da OMM se estende por mais de 50 países e providencia medidas acuradas nas quais baseamos nossas estimativas sobre a concentração de gases”, destacou Jarraud.
O Instituto de Energias Renováveis da Alemanha (IWR) divulgou que as emissões de GEEs em 2011 foram de 34 bilhões de toneladas, um novo recorde, ficando quase um bilhão de toneladas acima da marca de 2010, 33,2 bilhões. 

O IWR registra um aumento nas emissões dos países emergentes, principalmente da China e Índia. A notícia positiva é que as nações mais ricas, como os Estados Unidos e alguns países europeus, apresentam queda nas emissões. 

Essa redução foi confirmada nesta terça-feira (20) pelo relatório anual da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) sobre as emissões dos 42 países que formam o chamado Anexo I do Protocolo de Quioto, isto é, aqueles mais industrializados e que precisam cortar emissões.

Segundo o relatório, o corte total dessas nações entre 1990 e 2010 soma 14,6%, considerando as reduções provenientes do uso da terra e do reflorestamento.

Porém, a UNFCCC alerta que entre 2009 e 2010 as emissões dos processos industriais e de geração de energia cresceram respectivamente 3,1% e 9,7%.

domingo, 11 de novembro de 2012

E o Lixo para onde vai?



A máfia do lixo



                   Lixo é assunto de prefeito. É dele a responsabilidade pelo sistema de coleta, transporte e destinação final dos resíduos. Invariavelmente os prefeitos recorrem a serviços terceirizados para cumprir essas funções. Editais mal formulados de licitação, falta de transparência e fiscalização deficiente compõem o cenário que tornou o lixo – não apenas no Brasil mas em boa parte do mundo – um chamariz de corruptos.

                   O mercado se baseia no peso do lixo. Cobra-se pela tonelada de resíduo transportada de caminhão (as empresas do setor são remuneradas com base em estimativas de carga nem sempre precisas) e pela tonelada de resíduo que dá entrada em aterros sanitários (onde balanças rodoviárias deveriam aferir o peso e cobrar pelo descarte). Para cada tipo de resíduo há um valor específico, dependendo da periculosidade da carga. O custo da tonelada de resíduos industriais perigosos,por exemplo, pode chegar a mil reais, enquanto o lixo domiciliar flutua numa faixa de quarenta reais.

                   Não é difícil imaginar porque a maioria dos prefeitos no Brasil – sem o amparo de uma boa assessoria técnica – ainda destinem seus resíduos em vazadouros clandestinos. Invariavelmente eles herdam o problema de seus antecessores, temem os custos inerentes a destinação correta dos resíduos, e mantém a rotina criminosa de descartar o lixo em lugar impróprio alugando o serviço de uma empresa de transportes pelo preço médio de cinco reais a tonelada. Há também a presunção de que cuidar bem do lixo não dá voto, além do risco de não conseguir resolver o problema até o fim do mandato. Em resumo: melhor deixar tudo como está, ainda que uma nova Lei Federal – a Política Nacional de Resíduos Sólidos – estabeleça o prazo limite de 2014 para a existência de lixões em território nacional.

                 É preciso deixar claro que todas as ações em favor da destinação inteligente dos resíduos (reciclagem do lixo seco, compostagem do lixo úmido, reaproveitamento de entulho, produção de energia, etc.) encontra forte resistência de prefeitos mal informados, incompetentes ou que agem de má fé por obterem alguma recompensa ilícita despejando o lixo em vazadouros. Estes encontram o apoio de empresários que se locupletam das estimativas grosseiras – invariavelmente arredondadas para cima - do peso de lixo que levarão em seus caminhões sabe lá Deus pra onde.

                  Ainda que o município disponha de um aterro sanitário – ou tenha a opção de descartar o lixo num depósito credenciado no município vizinho -  pode-se coletar o material e evitar a cobrança feita pelo aterro (os recursos ajudam a cobrir os custos do tratamento dos gases e do chorume, além do manejo adequado dos resíduos) despejando em outro lugar qualquer onde ninguém flagre o lançamento e nem cobre por isso. A  situação é particularmente grave quando se trata dos “Resíduos Classe 1″, também chamados de resíduos perigosos, por terem as seguintes características definidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) : “inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade”. Lixo hospitalar e resíduos industriais, por exemplo, se enquadram nessa categoria.

                Por razões óbvias, tanto o transporte quanto a destinação final desse lixo perigoso determinam cuidados especiais e custos elevados, razão pela qual a tentação de não seguir a risca o que determina a lei para economizar uns trocados é gigantesca. Como o Brasil é um país continental, há muitas rotas de fuga para despejar esses resíduos em lugares inadequados, com enormes riscos à saúde humana e ao meio ambiente. É expressiva a quantidade de áreas contaminadas nas cercanias das zonas industrias do Brasil. A Rede Latino Americana de Prevenção e Gestão de Sítios Contaminados (Relasc) disponibiliza farto material a respeito no site da entidade http://www.relasc.org/  Apenas no Estado de São Paulo existem 2272 áreas comprovadamente contaminadas.

                   Esse problema não seria tão preocupante se houvesse vontade política para fiscalizar caminhões e carretas e cobrar dos respectivos motoristas o “manifesto de resíduos”, uma declaração exigida por lei que especifica origem, destino e classificação do lixo transportado.Cabe aos órgãos ambientais estaduais a devida fiscalização desses materiais. Mas, aqui entre nós, alguém parece preocupado com isso? E os seus candidatos a prefeito e a vereador? Qual a posição deles sobre tudo isso? Em tempo de eleições municipais, convém prestar atenção de que lado eles estão. Esse é o tipo de assunto sobre o qual não dá para ficar em cima do muro. Quem está a favor da máfia do lixo, está contra você e a sua cidade




domingo, 4 de novembro de 2012

O que você pode fazer por uma vida mais sustentável



Recicle os resíduos: ao separar papel, plástico, vidro e alumínio e jogá-los em uma lata de reciclagem, a quantidade de lixo enviada aos lixões reduziria em 75%

Pequenas mudanças de hábitos podem garantir grandes contribuições ao meio ambiente. Em casa, na rua, no trabalho, em viagens, veja o quanto você pode ajudar.

Compre carros semi-novos ou usados. Pode não parecer, mas é vantagem. Na hora de comprar um automóvel, prefira um usado ou semi-novo. Essa decisão vai poupar energia e mais de uma tonelada de aço. Nove por cento da energia utilizada por um carro em sua vida útil é consumida no processo de fabricação. Não esqueça de manter os pneus de carros e motos calibrados. A durabilidade do veículo pode aumentar em até 3%. Quem roda 20 mil km por ano, por exemplo, ainda pode poupar cerca de 60 litros de gasolina. Dê preferência também aos pneus recauchutados: são iguais em segurança e desempenho, usam um terço menos de derivados de petróleo na fabricação e são mais baratos.

Aqueça menos o motorUm carro ligado na garagem emite 20 vezes mais poluição do que um que anda a 50 km/h. Portanto, reduza limite o tempo de aquecimento do motor do seu veículo.

Prefira fósforos – de papelão. Se estiver em dúvida entre isqueiros e fósforos, fique com a segunda opção. Tanto as embalagens plásticas quanto o fluido de butano são derivados do petróleo – e mais 1,5 bilhão vão parar em lixões e aterros sanitários todos os anos. E prefira os fósforos de papelão – feitos de material reciclável – ao invés dos de madeira – que vêm de árvores.

Gramado de casa. Mantenha a grama cortada em 5cm de altura e não recolha as aparas. Você vai passar menos tempo cortando e varrendo e não regará o gramado com tanta frequência.

Bicicletas sustentáveis. Ao adquirir uma bicicleta, escolha uma de quadro de aço em vez de alumínio – que economizam, no mínimo, 25kWh de energia em sua fabricação. Os quadros de aço podem ser feitos de material reciclado, e os de alumínio precisam de minério novo. Se 10% das bicicletas vendidas por ano fossem de aço, seria poupada a energia equivalente à quantidade de gasolina para abastecer 2.400 carros por um ano.

Equipamentos esportivos. Além de retardar a ida dos objetos para lixões, a doação de equipamentos esportivos vai poupar recursos usados na fabricação de novos produtos. Portanto, evite jogá-los no lixo se ainda são úteis. Na hora de jogar futebol, prefira campos com grama natural. Ela é renovável e os pedaços cortados podem ir para a compostagem, e também produz oxigênio, remove poluentes do ar, filtra a água da chiva e ajuda a mater a temperatura da superfície mais fresca. A produção da grama sintética exige muita energia e utiliza materiais que não são recicláveis.

Recicle os resíduos. Ao separar papel, plástico, vidro e alumínio e jogá-los em uma lata de reciclagem, a quantidade de lixo enviada aos lixões reduziria em 75%.

Filtros de ar-condicionado. Se for comprar um aparelho de ar-condicionado, leve um que o filtro possa ser lavado e reutilizado por tempo indeterminado. A maioria deles tem garantia vitalícia. Ou seja, além de reduzir a quantidade de lixo, você economizará dinheiro a longo prazo.

Menos trocas de celulares. Evite trocar de celular com frequência e não jogue no lixo comum o seu antigo. Se você ficar com um celular a cada três anos, os custos de produção de aparelhos serão reduzidos. Se 10% dos consumidores ficassem com o celular por este período, cerca de 5,2 milhões de aparelhos não seriam jogados fora. Então, se você não quiser mais eu aparelho, o melhor a se fazer é doar.

No balcão do açougue. Ao comprar carne, escolha apenas a quantidade que for consumir. Uma pessoa, em média, desperdiça mais de 10kg de carne comprada em supermercado por ano.

Consumo de frutas. O consumo de frutas da estação é uma opção mais econômica e menos agressiva ao meio ambiente, por esses alimentos exigirem menos agrotóxicos e fertilizantes em sua produção. Além disso, as frutas da época favorecem o pequeno produtor. Quanto mais próximo o circuito entre produtor e consumidor, mais frescos serão os produtos, mais justa é também a remuneração do produtor, que não precisa de tantos intermediários pra fazer chegar o seu produto ao centro de consumo.

Produtos de higiene. Diminua o uso de produtos de higiene e limpeza convencionais, e assim você reduz o nível de poluentes presentes na água e no tratamento do esgoto. Você pode fabricar em casa seus produtos de limpeza e higiene pessoal – é fácil, mais barato e sustentável: requer basicamente limão, vinagre branco, bicarbonato de sódio e água!

Evitar descartáveis. Os produtos descartáveis devem ser evitados a todo custo, pois são grandes responsáveis pelo aumento do volume de lixo que geramos. Seu uso tão breve não justifica seu enorme custo ambiental.

Lava-louça. Preencha todos os espaços da sua lavadora de louça para economizar energia e não pré-enxágue os pratos antes de colocá-los. Faça as duas coisas e você economizará até 75 litros de água por lavagem, ou 28 mil litros por ano. É a quantidade de água que uma pessoa bebe ao longo de toda a vida. Se tiver que lavar louça manualmente, fecha a torneira enquanto esfrega.

Microondas. Fornos de microondas são entre 3,5 e 4,8 vezes mais eficientes no uso de energia que fornos elétricos tradicionais. Ou seja, se cozinhar algo no micro-ondas custa 10 centavos, custaria 48 centavos no forno tradicional.

Sacos de lixo. Reaproveite sacolas de papel ou sacos plásticos para forrar suas latas de lixo. Você economizará dinheiro e perderá menos tempo no supermercado. O custo médio de 20 sacos de lixo de cozinha é de R$ 15. Quando uma tonelada de sacos plásticos é reutilizada, a energia equivalente a 11 barris de petróleo é economizada. Quando uma tonelada de sacolas de papel é reutilizada, 17 árvores são salvas.

Forno e fogão. Se você assar, grelhar ou cozinhar um prato que ficará no forno por uma hora ou mais, não se preocupe em preaquecer o forno. Mesmo para pães e bolos, jamais preaqueça por mais de dez minutos. Se você reduzir o tempo que seu forno fica ligado, fará uma boa economia. Outra dica é usar panelas com tamanho adequado para a boca do seu fogão.

Recicle. Se todos simplesmente separassem o papel, o plástico, o vidro e o alumínio e os jogassem numa lata de reciclagem, reduziríamos em 75% a quantidade de lixo mandada para lixões.

Geladeira. Tire a cabeça de dentro da geladeira e feche a porta! A geladeira é o eletrodoméstico que mais consome energia da cozinha, e o ato de abrir a porta representa uma boa parcela da conta de luz anual de uma família.

Compostagem. Guarde o resto de frutas, vegetais e pó de café numa lata de compostagem ou num pote. Tente jogá-los no jardim ou criar um centro de compostagem no quintal. Você vai ter um jardim melhor e um solo mais fértil, além de reciclar nutrientes e economizar espaço nos lixões e aterro sanitários.

Filtros de água. Se você quer ter certeza de estar usando água limpa na sua casa, instale um filtro, em vez de comprar água engarrafada – você fará uma boa economia e ajudará a preservar o meio ambiente. Cerca de 1,5 milhão de toneladas de plástico são usadas no engarrafamento de 89 bilhões de litros de água a cada ano. É plástico suficiente para fazer dois filtros de água para cada lar no planeta. Um bilhão de pessoas ao redor do mundo não têm acesso à água limpa para beber.

Selo Procel evita desperdício de energia. Uma forma simples de economizar energia, além de apagar a luz quando for possível, é só usar produtos eletrônicos que tiverem o selo Procel. Uma comparação entre seis aparelhos que tenham o selo Procel contra outros seis que não têm esse selo pode representar uma economia de mais de R$ 800 por ano, sem contar os benefícios para o planeta. As maiores diferenças estão no uso de lâmpadas fluorescentes (R$ 250/ano), geladeira (R$ 141/ano), ar-condicionado (R$ 202/ano) e chuveiro elétrico (R$ 157/ano)

Temporada ideal. Viaje nos períodos de baixa temporada. Além de reduzir os custos em até 40% e evitar multidões, a emissão de gás carbônico também diminui, já que há menos engarrafamentos.

No ouvido. Evite usar fones de ouvido sem fio (wireless) conectados ao seu celular, pois gastam muito a bateria. Esse tipo de pilha contém mercúrio, chumbo e zinco que, se descartados de maneira incorreta, polui o ar e a água. Ao jogar a bateria fora, leve-a a um descarte de lixo tóxico.

Decoração do piso. Ao escolher tapetes, dê preferência aos feitos de material reciclado. Assim, economiza-se energia gasta na produção de tapetes de fibra sintética, além de reduzir as emissões tóxicas.

Velhos livros. Compre livros de segunda mão ou frequente bibliotecas. Empreste os que você já tem e doe os que não quer mais. Todos os anos, cerca de três bilhões de livros novos são vendidos, provocando a derrubada de 400 mil árvores.

Almoço menos sujo. Na hora de comer fora, use menos guardanapos. Se você usar um a menos por dia, 150 milhões de unidades serão economizadas.

Pagamento sem papel. Ao invés de usar o cheque para pagar uma compra, use o cartão. Pagamentos eletrônicos poupam US$ 4 bilhões só em custo de papel.

Viagem leve. Quando for viajar de avião, leve menos peso na mala. Cada 4 kg de bagagem por passageiro consomem 1,3 bilhão de litros de combustível a mais por ano. Com esse volume, um avião 747 poderia voar por dez anos, sem parar.

A caminho do surfe. Ao procurar as melhores ondas, evite dirigir seu carro nas dunas. Procure caminhos já abertos ou pavimentados para economizar gasolina, proteger habitats costeiros e evitar a erosão do solo.

Atenção ao tempo do banho. Reduzir em cinco minutos do tempo de uso do chuveiro pode levar a economia de 48 litros de água por banho.

Fonte: Cartilha IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Borboleta sofre deformidades após acidente nuclear no Japão


15/08/2012 09h57 - Atualizado em 15/08/2012 11h57

Borboleta sofre deformidades após acidente nuclear no Japão, diz estudo

Radiação em Fukushima causou malformações em espécie da região.
Insetos são um bom indicador dos efeitos do vazamento sobre seres vivos.

Do Globo Natureza, em São Paulo
O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, que começou um dia após um terremoto de 9 graus de magnitude e um tsunami em 11 de março do ano passado, pode ter causado deformidades em uma espécie de borboleta da região.

saiba mais

Um estudo sobre o tema, conduzido pela Universidade de Ryukyus, arquipélago situado na província de Okinawa, no sul do país, foi publicado agora na revista "Scientific Reports". Quem liderou a equipe foi o professor Atsuki Hiyama.
Esses animais são um bom indicador dos efeitos da radiação, pois têm um organismo bastante sensível às mudanças ambientais.

bORBOLETAS FUKUSHIMA JAPÃO (Foto: Universidade de Ryukyus/Scientific Reports/Divulgação)
Imagens indicam deformidades nos insetos (Foto: Universidade de Ryukyus/Scientific Reports/Divulgação)

Adultos e larvas da espécie Zizeeria maha foram coletados entre maio e setembro do ano passado, poucos meses após o vazamento de três reatores da usina.
Em maio, 12% dos espécimes já apresentavam anormalidades relativamente brandas – que se mostraram piores quatro meses depois. Isso pode ter sido provocado tanto por fatores externos quanto internos, como a ingestão de alimentos contaminados.

bORBOLETAS FUKUSHIMA JAPÃO 2 (Foto: Universidade de Ryukyus/Scientific Reports/Divulgação)
Radiação gerou anomalias em borboletas (Foto: Universidade de Ryukyus/Scientific Reports/Divulgação)

Ao longo do estudo, os pesquisadores encontraram nos insetos atrofias e assimetrias nas asas, malformações nos olhos e antenas com pontas duplas. As anormalidades também foram reproduzidas experimentalmente em indivíduos de uma área não atingida pelo vazamento.
Os cientistas ainda fizeram cruzamentos da espécie em laboratório e viram que as aberrações biológicas ficaram mais graves após algumas gerações.
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Cientistas coletaram insetos de maio a setembro de 2011 (Foto: Masaki Iwata/Universidade do Ryukyus/AP)

Os impactos da exposição à radiação sobre a saúde dos moradores de Fukushima ainda são incertos, mas as alterações genéticas e fisiológicas nessas borboletas já são um indício do tamanho do problema causado pelo colapso da usina.
Segundo os pesquisadores, o acidente de 2011 pode, a longo prazo, destruir ecossistemas e acarretar doenças crônicas.

bORBOLETAS FUKUSHIMA JAPÃO 4 (Foto: Chiyo Nohara/Universidade do Ryukyus/AP)
Asas e olhos de espécie de borboleta sofreram alterações (Foto: Chiyo Nohara/Universidade do Ryukyus/AP)





terça-feira, 12 de junho de 2012

BARAKA

BARAKA
Nestes tempos em que muito se fala em Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Planeta seria muito bom se pudermos ver o mundo além das palavras.

Parte 01/02


Parte 02/02

BARAKA
Um Mundo Além das Palavras

Um documentário sobre a vida que revela o quanto a humanidade está interligada, apesar das diferenças de religião, cultura e língua dos povos. Um verdadeiro poema visual feito ao longo de 14 meses e filmado em 24 países, inclusive o Brasil. As imagens contem um vasto registro rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. O contraste e as metáforas visuais criados pelo diretor norte-americano Ron Fricke relaxam e provocam reflexão. As músicas envolventes e os efeitos sonoros contribuem para que BARAKA seja uma experiência marcante. Um documentário sem palavras, somente imagens e sons cuidadosamente capturados. BARAKA mostra de que forma a raça humana e seus diferentes ciclos de vida estão vinculados ao ritmo da natureza e faz uma surpreendente análise do mundo e de quem vive nele.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente

http://www.youtube.com/user/fiquesabendotv


Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente

05 de Junho 

O Dia da Ecologia é comemorado no dia 5 de junho, assim como o Dia do Meio Ambiente. O dia é importante para gerar discussões e reflexões sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

Origem do Dia da Ecologia

O Dia da Ecologia é comemorado no dia 5 de junho em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1972, a fim de tratar sobre assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas, a conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais.



                                                           Cuidar é a melhor forma de preservar


Cuidar é a melhor forma de preservar

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartadas de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Fonte: Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

domingo, 22 de abril de 2012

Dia da Terra.

Dia 22 de Abril Dia da Terra.





 Bandeira não-oficial do Dia da Terra: O Planeta sobre um fundo azul.

Dia da Terra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
História

A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradica-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.
O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.
"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Sentimos-nos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.
Este dia não é reconhecido pela ONU.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Dia do Índio 19 de Abril.

Fonte vídeo: TV XUXA  Rede Globo,  exibido em 14 de abril 2012
Produzido  por: CTM Vídeo Art's


EU SOU INDIO


Eu sou índio
Filho da floresta
Uso o meu arco,
Meu cocar e minha flecha
Amo a natureza
Ela que me dá a caça,
Os peixes e os rios,
À s vezes chove bastante
Porém eu não sinto frio.
Sou filho de Tupã
Só ele vou louvar!
Por me dar coisas boas
E a mãe terra pra plantar.
Mãe terra nos dá alimento
A noite escura forma nosso teto
Onde pra nós é lugar certo.
O céu e a lua é o nosso país
Por isso vivemos sempre felizes!
Somos todos irmãos
Nosso cacique e nosso ancião.
Nós queremos justiça
Para nossa evolução.
Temos nosso dia
Dezenove de abril
Por sermos os primeiros habitantes
Da nossa terra, o Brasil!
Respeite nossos direitos
Tenha por nós mais atenção
Por sermos seres humanos
E também nossos irmãos!
Esta poesia é feita
Por uma índia guerreira
Cândida Juruna, sua fiel
Companheira.
(Cândida Juruna-autora deste poema)
indígena da aldeia Boa vista, município de Vitória do Xingu (PA]

sexta-feira, 30 de março de 2012

31 de Março Apague as Luzes.


Hora do Planeta | Participe!








A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF (organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza) e tem o objetivo de mobilizar a sociedade para um movimento anti-aquecimento global.

Realizada desde 2007, e com um período de duração de 60 minutos a cada ano, sempre no último sábado de março, governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes em prol da preocupação com o planeta.




Por isso, no próximo sábado, dia 31, faça você também a sua parte! Uma hora pode parecer pouco, mas se cada um dedicar esses minutinhos, pro planeta a diferença é enorme!