Recicle os resíduos: ao separar papel, plástico, vidro e
alumínio e jogá-los em uma lata de reciclagem, a quantidade de lixo enviada aos
lixões reduziria em 75%
Pequenas
mudanças de hábitos podem garantir grandes contribuições ao meio ambiente. Em
casa, na rua, no trabalho, em viagens, veja o quanto você pode ajudar.
Compre
carros semi-novos ou usados.
Pode não parecer, mas é vantagem. Na hora de comprar um automóvel, prefira um
usado ou semi-novo. Essa decisão vai poupar energia e mais de uma tonelada de
aço. Nove por cento da energia utilizada por um carro em sua vida útil é
consumida no processo de fabricação. Não esqueça de manter os pneus de carros e
motos calibrados. A durabilidade do veículo pode aumentar em até 3%. Quem roda
20 mil km por ano, por exemplo, ainda pode poupar cerca de 60 litros de
gasolina. Dê preferência também aos pneus recauchutados: são iguais em
segurança e desempenho, usam um terço menos de derivados de petróleo na
fabricação e são mais baratos.
Aqueça
menos o motor. Um
carro ligado na garagem emite 20 vezes mais poluição do que um que anda a 50
km/h. Portanto, reduza limite o tempo de aquecimento do motor do seu veículo.
Prefira
fósforos – de papelão. Se
estiver em dúvida entre isqueiros e fósforos, fique com a segunda opção. Tanto
as embalagens plásticas quanto o fluido de butano são derivados do petróleo – e
mais 1,5 bilhão vão parar em lixões e aterros sanitários todos os anos. E prefira
os fósforos de papelão – feitos de material reciclável – ao invés dos de
madeira – que vêm de árvores.
Gramado de
casa. Mantenha a
grama cortada em 5cm de altura e não recolha as aparas. Você vai passar menos
tempo cortando e varrendo e não regará o gramado com tanta frequência.
Bicicletas
sustentáveis. Ao
adquirir uma bicicleta, escolha uma de quadro de aço em vez de alumínio – que
economizam, no mínimo, 25kWh de energia em sua fabricação. Os quadros de aço
podem ser feitos de material reciclado, e os de alumínio precisam de minério
novo. Se 10% das bicicletas vendidas por ano fossem de aço, seria poupada a
energia equivalente à quantidade de gasolina para abastecer 2.400 carros por um
ano.
Equipamentos
esportivos. Além
de retardar a ida dos objetos para lixões, a doação de equipamentos esportivos
vai poupar recursos usados na fabricação de novos produtos. Portanto, evite
jogá-los no lixo se ainda são úteis. Na hora de jogar futebol, prefira campos
com grama natural. Ela é renovável e os pedaços cortados podem ir para a
compostagem, e também produz oxigênio, remove poluentes do ar, filtra a água da
chiva e ajuda a mater a temperatura da superfície mais fresca. A produção da
grama sintética exige muita energia e utiliza materiais que não são
recicláveis.
Recicle os
resíduos. Ao
separar papel, plástico, vidro e alumínio e jogá-los em uma lata de reciclagem,
a quantidade de lixo enviada aos lixões reduziria em 75%.
Filtros de
ar-condicionado. Se
for comprar um aparelho de ar-condicionado, leve um que o filtro possa ser
lavado e reutilizado por tempo indeterminado. A maioria deles tem garantia
vitalícia. Ou seja, além de reduzir a quantidade de lixo, você economizará
dinheiro a longo prazo.
Menos
trocas de celulares. Evite
trocar de celular com frequência e não jogue no lixo comum o seu antigo. Se
você ficar com um celular a cada três anos, os custos de produção de aparelhos
serão reduzidos. Se 10% dos consumidores ficassem com o celular por este
período, cerca de 5,2 milhões de aparelhos não seriam jogados fora. Então, se
você não quiser mais eu aparelho, o melhor a se fazer é doar.
No balcão
do açougue. Ao
comprar carne, escolha apenas a quantidade que for consumir. Uma pessoa, em
média, desperdiça mais de 10kg de carne comprada em supermercado por ano.
Consumo de
frutas. O
consumo de frutas da estação é uma opção mais econômica e menos agressiva ao
meio ambiente, por esses alimentos exigirem menos agrotóxicos e fertilizantes
em sua produção. Além disso, as frutas da época favorecem o pequeno produtor.
Quanto mais próximo o circuito entre produtor e consumidor, mais frescos serão
os produtos, mais justa é também a remuneração do produtor, que não precisa de
tantos intermediários pra fazer chegar o seu produto ao centro de consumo.
Produtos
de higiene. Diminua
o uso de produtos de higiene e limpeza convencionais, e assim você reduz o
nível de poluentes presentes na água e no tratamento do esgoto. Você pode
fabricar em casa seus produtos de limpeza e higiene pessoal – é fácil, mais
barato e sustentável: requer basicamente limão, vinagre branco, bicarbonato de
sódio e água!
Evitar
descartáveis. Os
produtos descartáveis devem ser evitados a todo custo, pois são grandes
responsáveis pelo aumento do volume de lixo que geramos. Seu uso tão breve não
justifica seu enorme custo ambiental.
Lava-louça. Preencha todos os espaços da sua
lavadora de louça para economizar energia e não pré-enxágue os pratos antes de
colocá-los. Faça as duas coisas e você economizará até 75 litros de água por
lavagem, ou 28 mil litros por ano. É a quantidade de água que uma pessoa bebe
ao longo de toda a vida. Se tiver que lavar louça manualmente, fecha a torneira
enquanto esfrega.
Microondas. Fornos de microondas são entre
3,5 e 4,8 vezes mais eficientes no uso de energia que fornos elétricos
tradicionais. Ou seja, se cozinhar algo no micro-ondas custa 10 centavos,
custaria 48 centavos no forno tradicional.
Sacos de
lixo. Reaproveite
sacolas de papel ou sacos plásticos para forrar suas latas de lixo. Você
economizará dinheiro e perderá menos tempo no supermercado. O custo médio de 20
sacos de lixo de cozinha é de R$ 15. Quando uma tonelada de sacos plásticos é
reutilizada, a energia equivalente a 11 barris de petróleo é economizada.
Quando uma tonelada de sacolas de papel é reutilizada, 17 árvores são salvas.
Forno e
fogão. Se você
assar, grelhar ou cozinhar um prato que ficará no forno por uma hora ou mais,
não se preocupe em preaquecer o forno. Mesmo para pães e bolos, jamais
preaqueça por mais de dez minutos. Se você reduzir o tempo que seu forno fica
ligado, fará uma boa economia. Outra dica é usar panelas com tamanho adequado
para a boca do seu fogão.
Recicle. Se todos simplesmente separassem
o papel, o plástico, o vidro e o alumínio e os jogassem numa lata de
reciclagem, reduziríamos em 75% a quantidade de lixo mandada para lixões.
Geladeira. Tire a cabeça de dentro da geladeira
e feche a porta! A geladeira é o eletrodoméstico que mais consome energia da
cozinha, e o ato de abrir a porta representa uma boa parcela da conta de luz
anual de uma família.
Compostagem. Guarde o resto de frutas,
vegetais e pó de café numa lata de compostagem ou num pote. Tente jogá-los no
jardim ou criar um centro de compostagem no quintal. Você vai ter um jardim
melhor e um solo mais fértil, além de reciclar nutrientes e economizar espaço
nos lixões e aterro sanitários.
Filtros de
água. Se você quer
ter certeza de estar usando água limpa na sua casa, instale um filtro, em vez
de comprar água engarrafada – você fará uma boa economia e ajudará a preservar
o meio ambiente. Cerca de 1,5 milhão de toneladas de plástico são usadas no
engarrafamento de 89 bilhões de litros de água a cada ano. É plástico
suficiente para fazer dois filtros de água para cada lar no planeta. Um bilhão
de pessoas ao redor do mundo não têm acesso à água limpa para beber.
Selo
Procel evita desperdício de energia. Uma
forma simples de economizar energia, além de apagar a luz quando for possível,
é só usar produtos eletrônicos que tiverem o selo Procel. Uma comparação entre
seis aparelhos que tenham o selo Procel contra outros seis que não têm esse
selo pode representar uma economia de mais de R$ 800 por ano, sem contar os
benefícios para o planeta. As maiores diferenças estão no uso de lâmpadas
fluorescentes (R$ 250/ano), geladeira (R$ 141/ano), ar-condicionado (R$
202/ano) e chuveiro elétrico (R$ 157/ano)
Temporada
ideal. Viaje nos
períodos de baixa temporada. Além de reduzir os custos em até 40% e evitar
multidões, a emissão de gás carbônico também diminui, já que há menos
engarrafamentos.
No ouvido. Evite usar fones de ouvido sem
fio (wireless) conectados ao seu celular, pois gastam muito a bateria. Esse
tipo de pilha contém mercúrio, chumbo e zinco que, se descartados de maneira
incorreta, polui o ar e a água. Ao jogar a bateria fora, leve-a a um descarte
de lixo tóxico.
Decoração
do piso. Ao
escolher tapetes, dê preferência aos feitos de material reciclado. Assim,
economiza-se energia gasta na produção de tapetes de fibra sintética, além de
reduzir as emissões tóxicas.
Velhos
livros. Compre
livros de segunda mão ou frequente bibliotecas. Empreste os que você já tem e
doe os que não quer mais. Todos os anos, cerca de três bilhões de livros novos
são vendidos, provocando a derrubada de 400 mil árvores.
Almoço
menos sujo. Na
hora de comer fora, use menos guardanapos. Se você usar um a menos por dia, 150
milhões de unidades serão economizadas.
Pagamento
sem papel. Ao
invés de usar o cheque para pagar uma compra, use o cartão. Pagamentos
eletrônicos poupam US$ 4 bilhões só em custo de papel.
Viagem
leve. Quando for
viajar de avião, leve menos peso na mala. Cada 4 kg de bagagem por passageiro
consomem 1,3 bilhão de litros de combustível a mais por ano. Com esse volume,
um avião 747 poderia voar por dez anos, sem parar.
A caminho
do surfe. Ao
procurar as melhores ondas, evite dirigir seu carro nas dunas. Procure caminhos
já abertos ou pavimentados para economizar gasolina, proteger habitats
costeiros e evitar a erosão do solo.
Atenção ao
tempo do banho. Reduzir
em cinco minutos do tempo de uso do chuveiro pode levar a economia de 48 litros
de água por banho.
Fonte: Cartilha IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor)
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